Importante papel dentro das empresas tem
as equipes de atendimento à emergências. São formadas por trabalhadores que
participam de uma rotina de orientações e simulados objetivando um pronto
atendimento em momentos críticos.
Mas como devem ser estes treinamentos?
Essa pergunta me vem a mente por um detalhe: Quando procuramos por treinamentos
para "Brigadistas", na maioria das vezes encontramos treinamento de
combate a incêndio. Os treinamentos são feitos de forma teórica e prática, mais
voltados para cenários de incêndio. Quem nunca viu a clássica imagem do botijão
de gás, com uma chama, sendo apagada com o polegar nos
sites dos cursos? Pensando nisso, venho defender um ponto de vista sobre a Brigada.
A NBR 14.276 da ABNT é um exemplo
interessante a ser usado. Apesar do título “Programa de Brigada de Incêndio”,
ela aborda o verdadeiro escopo de uma equipe de brigadistas. Ela não trata
apenas do combate ao incêndio, trata quanto a todas as ações que, de
forma simultânea, deverão ser tomadas frente a um sinistro. Cito: atendimento
aos feridos pela equipe de 1º socorros; Combate ao incêndio; Montagem das
linhas de hidrantes e reunião de equipamentos necessário ao combate pela equipe
de apoio; Desenergização dos locais atingidos pelas chamas; Abandono dos postos
de trabalho; Acionamento de recursos externos (corpo de bombeiros, SAMU, etc).
Para se ter uma ideia do tamanho da
complexidade destas ações, o Plano deve contemplar, por exemplo, como efetuar o
evacuação em locais com funcionários portadores de deficiência.
Assim, defendo que treinamento de “Brigada”
deve contemplar as características de cada empresa e processo. Ou seja, pode-se
até ministrar um treinamento de combate às chamas em empresa especializada, mas
a implantação de um Plano de Atendimento à Emergência tem que ser bem mais
abrangente e de acordo com cada situação.
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