terça-feira, 12 de maio de 2015

Brigada de Incêndio ou de Emergência?





Importante papel dentro das empresas tem as equipes de atendimento à emergências. São formadas por trabalhadores que participam de uma rotina de orientações e simulados objetivando um pronto atendimento em momentos críticos.

Mas como devem ser estes treinamentos? Essa pergunta me vem a mente por um detalhe: Quando procuramos por treinamentos para "Brigadistas", na maioria das vezes encontramos treinamento de combate a incêndio. Os treinamentos são feitos de forma teórica e prática, mais voltados para cenários de incêndio. Quem nunca viu a clássica imagem do botijão de gás, com uma chama, sendo apagada com o polegar nos sites dos cursos? Pensando nisso, venho defender um ponto de vista sobre a Brigada.

A NBR 14.276 da ABNT é um exemplo interessante a ser usado. Apesar do título “Programa de Brigada de Incêndio”, ela aborda o verdadeiro escopo de uma equipe de brigadistas. Ela não trata apenas do combate ao incêndio, trata quanto a todas as ações que, de forma simultânea, deverão ser tomadas frente a um sinistro. Cito: atendimento aos feridos pela equipe de 1º socorros; Combate ao incêndio; Montagem das linhas de hidrantes e reunião de equipamentos necessário ao combate pela equipe de apoio; Desenergização dos locais atingidos pelas chamas; Abandono dos postos de trabalho; Acionamento de recursos externos (corpo de bombeiros, SAMU, etc).

Para se ter uma ideia do tamanho da complexidade destas ações, o Plano deve contemplar, por exemplo, como efetuar o evacuação em locais com funcionários portadores de deficiência.

Assim, defendo que treinamento de “Brigada” deve contemplar as características de cada empresa e processo. Ou seja, pode-se até ministrar um treinamento de combate às chamas em empresa especializada, mas a implantação de um Plano de Atendimento à Emergência tem que ser bem mais abrangente e de acordo com cada situação.

E aí? Brigada de Incêndio ou de Emergência?

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